sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Crônica de uma não existência anunciada

.ontem eu desexisti uma poesia. deitada em quase morte-sono, ela girou a maçaneta do meu pensamento. o colchão se fazia lápide quente para o corpo. não quis alcançar caneta e papel. parada na porta entreaberta, ela silenciou o cansaço. avançou. disse ao que vinha. não a registrei. retirou-se. ao sair, desexistiu minha loucura-febre. e eu a desexisti.

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